O médio colombiano recordou que a equipa teve de ser mentalmente muito forte para ir ultrapassando as adversidades que foram surgindo na última temporada. Para a próxima, aponta a "objetivos elevados" e ainda na recuperação do prestígio europeu do FC Porto.
O FC Porto foi campeão depois de mais de metade da época atrás do rival...
-Sempre soubemos que podíamos recuperar aquela desvantagem. Bastava sermos fortes mentalmente e acreditarmos no trabalho que estávamos a fazer e naquilo que o treinador nos ia dizendo.
Uma das frases que o FC Porto tem repetido é que o campeonato foi conquistado "contra tudo e contra todos". Concorda?
-Sempre que partimos para um competição com o objetivo de a vencer sabemos que vamos ter de lidar com muitas situações dentro e fora de campo. E era aí, nesses momentos, que tínhamos que ser ainda mais fortes mentalmente, até para não sentirmos que éramos piores ou melhores do que ninguém. Só com humildade e disciplina foi possível alcançar este título.
Na última época, chegou em cima da eliminatória da Champions com o Krasdonar, que o FC Porto perdeu. Está entusiasmado por ter a oportunidade de jogar a Liga dos Campeões na próxima temporada?
-Claro que a Liga dos Campeões é o torneio mais importante a nível mundial, depois do Campeonato do Mundo, e por isso quero preparar-me bem para desfrutar e aproveitar a oportunidade que me vai ser dada. Para além disso, também temos a responsabilidade de colocar o FC Porto no nível europeu que merece.
Que expectativa tem para a próxima temporada?
-A nível pessoal, quero crescer mais e cimentar o meu estatuto na Europa. Como equipa, devemos definir os objetivos mais elevados possíveis para depois tentarmos alcançá-los.