13 de fevereiro de 2018
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City de custo recorde frente a um "pobre" Basileia: os milhões que os separam

Estudo fixa valor recorde de investimento no plantel dos citizens em 878 milhões de euros, enquanto helvéticos não excederam os 26,5 nos atuais jogadores.

Carlos Alberto Fernandes/Pedro Ribeiro

Entre todos os duelos dos "oitavos" da Champions, é o do Basileia frente ao Manchester City o que melhor ilustra as assimetrias financeiras na competição. Segundo um estudo divulgado pela "CIES-Football Observatory", o quadro de jogadores à disposição de Pep Guardiola representaram um investimento recorde no futebol de 878 milhões de euros, já considerando os 65 milhões (novo máximo do clube) despendidos com o central Aymeric Laporte. Um valor astronómico a superar os 805 do PSG, os 747 do Manchester United e os 725 milhões do Barcelona.

Em contraste, o campeão suíço, que esta quarta-feira vai tentar resistir no St. Jakob-Park, não gastou mais do que 26,5 milhões na compra de todos os seus jogadores, entre os quais os mais caros foram o ex-leão Ricky Wolfswinkel e o central Éder Balanta, ambos por 3,5 milhões. O plantel do Basileia não está abrangido pelo estudo atrás referido, focado nas cinco maiores ligas, mas é avaliado claramente como o menos valioso das 16 equipas em prova pelo site "Transfermarkt" (56 milhões de euros), bem abaixo de Besiktas (96) e Shakhtar (122). Certo é que para a formação de Raphael Wicky a chegada a esta fase já uma proeza notável, graças não apenas ao duplo êxito sobre o Benfica, mas também ao não menos surpreendente triunfo em casa ante o Man. United.

Recorde-se que, só nesta época, o grupo detido pelo xeque Mansour bin Zayed investiu 315 milhões de euros em reforços, visando não apenas a conquista da Premier League (bem encaminhada), mas também da Champions - o que seria inédito para o clube -, depois de em 2016/17 ter sido travado pelo Mónaco de Leonardo Jardim e... Bernardo Silva, precisamente nos "oitavos".