O Plano Nacional de Segurança Hídrica, conduzido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, vai priorizar intervenções estruturantes e estratégicas em todo o Brasil, sendo que 58% desses projetos estão destinados à região do Nordeste, área que mais sofre com a seca.
O lançamento do projeto está previsto para abril, altura em que o executivo de Bolsonaro completa 100 dias de Governo.
Atualmente, estão a ser mapeadas infraestruturas como barragens, sistemas de tubagens, canais e eixos de integração, elementos considerados necessários à oferta de água para abastecimento humano e uso em atividades de produção agrícola.
O plano tem em consideração os vários aspetos climáticos do País, desde os períodos de seca até às cheias, informou o Governo em comunicado.
"Vamos trabalhar desde a regulação, oferta e distribuição dos recursos para a melhoria de vida da população", declarou o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
O aproveitamento da água do mar como fonte hídrica também é uma tecnologia em estudo pelo Governo Federal do Brasil. Com essa possibilidade, cidades litorais, muitas vezes dependentes de reservatórios de outras localidades dos estados, poderão ser abastecidas com água marinha dessalinizada.