26 de maio de 2018
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"A conquista da Champions foi uma coisa maior, mas a Taça UEFA marcou mais"

André André conquistou o primeiro título ao serviço do FC Porto e, em declarações a O JOGO, lembrou as conquistas do pai, também de azul e branco.

Francisco Sebe

O bicampeonato da série que levou o FC Porto ao único penta da história do futebol português é a conquista que mais lembra a André André. O pai, também André, mas António de primeiro nome, despediu-se nessa época (1995/96) dos relvados e o o filho, então com sete anos, esteve nas Antas para assinalar o momento.

"Vinha sempre ao estádio ver os jogos quando o meu pai era jogador. Tenho poucas memórias, mas lembro-me do último, penso que foi tricampeão [foi bicampeão] e eu até apareci na foto dos festejos", ri. "Depois, quando ele passou para treinador adjunto, também vinha sempre aos jogos. Acabei por sentir o clube desde miúdo", prossegue. Como adjunto foram logo mais três, para o tal penta que agora o Benfica tentou, mas o FC Porto impediu. "Sempre aprendi a viver e a sentir o FC Porto desde miúdo, dos tempos em que o meu pai jogava ou quando passou a treinador. Felizmente estou aqui hoje, festejei um título, e agora é aproveitar", reiterou, antes de confessar que, campeonatos à parte, a Taça UEFA de 2003 foi o que lhe soube realmente melhor:

"Apesar de, no ano seguinte, a conquista da Champions ter sido uma coisa maior, a de Sevilha marca mais, porque estive lá". Ao lado de Gonçalo Paciência, Diogo Dalot e Sérgio Oliveira, André é o menos "portista" de todos em matéria de tempo de ligação. Na formação fez apenas um ano de júnior e, como sénior, concluiu a terceira temporada completa. Se o pai fosse chamado a estas contas, batia tudo e todos: 11 épocas como jogador, oito como treinador e mais 11 noutras funções, com um acumulado de sete ligas, três Taças de Portugal, seis Supertaças, uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental.